Já não é segredo da importância do Big Data assim como da harmonização das informações por ferramentas como Business Intelligence para a tomada de decisões de forma assertiva na busca por uma melhor performance mensurável na saúde.
O laboratório clínico faz parte de ao menos 70% das decisões médicas, sendo de grande importância para uma terapêutica adequada e consequente sobrevida de pacientes e do sistema de remuneração que o sustenta desde as primeiras instituições do tipo.
Como laboratório, devemos agora atentar-nos a oferecer valor de dentro para fora de nosso negócio – como soluções profissionais que impactam nos caminhos de cuidado do paciente e diretamente o bolso dos provedores de recursos na saúde como um todo.
Buscar por parceiros que nos orientem como vender valor através de resultados de exames é fundamental. Precisamos atentar-nos não apenas à excelência operacional, mas também: ao atendimento clínico integrado, desenvolvendo competências para transformar de forma sustentável ação em valor.
Se você fosse uma operadora de saúde, com quais informações trabalharia para: de forma preventiva evitar futuras despesas com o tratamento de doenças incuráveis (que elevam o custo de sua operação e consequente redução na margem de lucro)? Quem poderia fornecer tais informações? Talvez o laboratório, certo!?
Precisamos transformar ação em valor! Cuidar de quem paga pelos exames que realizamos para que ele possa melhor nos remunerar pelo valor que criamos.
O laboratório não pode mais ser uma fábrica de exames – ele deve ser um centro de tomada de decisões médicas e comerciais.

Publicado por Marcos Lima
Graduado em Biomedicina, foi pesquisador da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e buscou experiências em laboratórios clínicos e hospitalares. Especializou-se em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) atuando desde 2011 como assessor científico, de negócios e consultor de processos no cliente pela Hotsoft Informática. Email: [email protected]
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