A qualidade, que antes era um diferencial de mercado, tornou-se uma condição vital para a sobrevivência em todos os setores da indústria e serviços. Na saúde, a percepção da qualidade evoluiu, sendo agora uma demanda crescente de médicos, pacientes, familiares, fontes pagadoras e demais públicos.
Os laboratórios, diante dos avanços tecnológicos, aumento das opções de exames, complexidade crescente nos processos, competição acirrada e desafios econômicos na saúde, buscam incessantemente a eficácia nos processos e a eficiência nos negócios. Nesse contexto, as ferramentas de gestão ganham espaço.
Laboratórios com alta performance investem em equipamentos avançados, pessoal altamente qualificado e, principalmente, em padrões rigorosos de qualidade. Para alcançar esses padrões, o controle da qualidade torna-se uma ferramenta fundamental nas rotinas analíticas.
Importância do controle da qualidade
O controle da qualidade laboratorial é um conjunto de práticas e procedimentos que garante a confiabilidade dos resultados em análises. Baseia-se em critérios preestabelecidos para assegurar a precisão, exatidão e reprodutibilidade dos dados gerados.
Ações de prevenção proporcionadas pelas ferramentas da qualidade são mais eficientes do que as ações corretivas, pois evitam desperdícios de insumos, gastos com repetições e retrabalho, tornando as análises mais produtivas e confiáveis.
Padrões e normas
Além dos benefícios para a credibilidade e reputação do laboratório, a prática do controle da qualidade ajuda os estabelecimentos a cumprirem requisitos para os processos de acreditações laboratoriais (ISO 15189, ISO 17025, PALC-SBPC/ML, DICQ-SBAC, etc) e exigências dos órgãos regulamentadores (RDC 786/2023, Resolução CFMV nº 1374 etc.).
Treinamento e capacitação
O controle da qualidade laboratorial desempenha um papel vital no desenvolvimento contínuo da equipe, garantindo a eles habilidades e conhecimentos necessários para realizar suas funções de maneira eficaz e eficiente. Isso porque o controle estabelece procedimentos padronizados para testes e análises laboratoriais, criando uma base consistente para o treinamento e garantindo que todos os membros da equipe sigam as melhores práticas.
Principais ferramentas do controle da qualidade laboratorial
Materiais de Referência Certificados: são materiais acompanhados por um certificado emitido conforme a norma ABNT NBR ISO 17034, proporcionando análises mais precisas e rastreáveis.
Ensaio de Proficiência (Controle Externo da Qualidade): ferramenta eficaz para determinação do desempenho analítico do laboratório, garantindo a qualidade das análises e a segurança dos resultados. Em formato contínuo e com múltiplos itens para análise, permite um monitoramento eficaz da variabilidade dos resultados e ajuda na identificação de tendências e inconsistências dos processos analíticos.
Controle Interno: monitora constantemente se as análises feitas no laboratório são consistentes e livres de erros, visando manter a variabilidade do processo sob controle e oferecer oportunidades de aprimoramento.
Calibração de Instrumentos: verifica se a medida obtida por um instrumento é compatível com o esperado, garantindo a confiabilidade das medições e reduzindo custos e retrabalhos.
Indicadores Laboratoriais: aumentam a eficiência da organização, auxiliando na redução de custos e promovendo segurança da estratégia à operação.
Essas ferramentas, utilizadas de forma complementar nos processos analíticos, contribuem para a satisfação do cliente e credibilidade do laboratório, criando uma cultura da qualidade dentro das organizações. Isso promove uma mentalidade de melhoria contínua e responsabilidade, incentivando a equipe a buscar a excelência em suas atividades.
A Controllab, empresa líder em soluções para controle da qualidade laboratorial, disponibiliza o mais amplo portfólio para as mais diversificadas rotinas analíticas: das análises clínicas com testes genéticos à água do laboratório; da adequação dos cosméticos e medicamentos à qualidade dos exames veterinários; da qualidade dos hemocomponentes aos alimentos que comemos e efluentes que tratamos.
Por ser um provedor imparcial, que não produz reativos nem equipamentos, seus materiais são 100% considerados de terceira opinião. Eles proporcionam a detecção de variações mais sensíveis, que não são percebidas nos controles dos fabricantes do sistema analítico.
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