Insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome clínica complexa, na qual o coração é incapaz de bombear sangue de forma a atender às necessidades metabólicas tissulares, ou pode fazê-lo somente com elevadas pressões de enchimento.
O termo “Insuficiência Cardíaca Crônica” reflete a natureza progressiva e persistente da doença, enquanto o termo “Insuficiência Cardíaca Aguda” fica reservado para alterações rápidas ou graduais de sinais e sintomas resultando em necessidade de terapia urgente.
Epidemiologia
A IC é uma patologia grave, afetando, no mundo, mais de 23 milhões de pessoas. A sobrevida após cinco anos de diagnóstico pode ser de apenas 35%, com prevalência que aumenta conforme a faixa etária.
O perfil clínico da IC crônica envolve indivíduos idosos portadores de etiologias diversas, sendo a isquêmica a mais prevalente, com alta frequência de comorbidades associadas.
Dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS), indicam cerca de 2 milhões de pacientes acometidos, com 240 mil novos casos diagnosticados por ano, que correspondem a 33% dos gastos do Sistema Único de Saúde (SUS) com doenças do aparelho circulatório. Estimativas para 2025 apontam o Brasil como a sexta maior população de idosos do mundo, com cerca de 30 milhões de pessoas, ou seja, 15% da população total, com potencial multiplicação dos casos de IC e dos custos com seu tratamento.
O custo
As doenças cardíacas impõem limitações à qualidade de vida nos aspectos físicos, sociais, financeiros e de saúde. As doenças resultam em um custo e um impacto na sociedade devido às despesas com tratamento de saúde, perda de produtividade no emprego, custos do fornecimento de assistência formal e informal e perda de bem-estar.
Um estudo realizado para avaliar o impacto econômico das doenças cardíacas no Brasil, constatou um gasto de R$ 22,1 bilhões/6,8 bilhões de dólares com insuficiência cardíaca.
Diagnóstico
Dentre os diversos biomarcadores estudados em IC, destaca-se o peptídeo natriurético NT-proBNP, cujo papel no diagnóstico de IC está bem estabelecido, tanto na emergência quanto em pacientes com IC crônica ambulatoriais.
O NT-proBNP auxilia de forma considerável na definição do diagnóstico de IC, contribuindo principalmente para excluir o diagnóstico quando este é incerto. Valores de NT-proBNP <125 pg/mL praticamente excluem o diagnóstico de IC.
O papel é ainda mais marcante como biomarcador prognóstico, agregando informação ao exame clínico e a exames de rotina, uma vez que níveis elevados estão associados a pior mortalidade ou hospitalização por IC. Após o ajuste medicamentoso, espera-se redução dos valores dos peptídeos natriuréticos. A ausência desta redução ou o aumento dos valores indicam mau prognóstico.
O produto
A ECO Diagnóstica possui o ECO F NT-proBNP na linha fluorescência em point of care, além de vários outros marcadores cardíacos:
ECO F Troponina I
ECO F hsTroponina I
ECO F CK-MB
ECO F hsPCR
ECO F D-Dímero
A tecnologia utilizada é a base do európio, que permite uma detecção altamente sensível e específica dos analitos alvos. O európio possui faixas distintas de excitação e emissão, sem sobreposição, gerando resultados mais próximos da concentração real.
Os analisadores ECO Reader F medem a concentração do biomarcador em amostras de soro, plasma e sangue total. São três modelos de equipamentos para atender a qualquer rotina dos clientes.
O kit possui somente umaetapa de procedimento, diminuindo a chance de erros e podem ser armazenados em temperatura ambiente e/ou refrigerados. Não necessitam de chip, pois todas as informações necessárias estão presentes no QR code.
Para mais informações: (31) 3653-2025 / [email protected].
Fonte:
1) Sociedade Brasileira de Cardiologia, volume 111, nº3, Setembro 2018.
2) Viana, P.A.S, et all. Perfil de Pacientes Internados para Tratamento de Insuficiência Cardíaca Descompensada. SANARE, Sobral – v.17, nº.01, p.15-23, Jan./Jun. – 2018.
3) Stevens, B, et all. Os custos das Doenças Cardíacas no Brasil. Arquivo Brasileiro de Cardiologia. vol.111 nº.1 São Paulo, Julho 2018.