O termo ‘’superbactérias’’ é muito comum quando há informativos sobre infecções que se espalham em hospitais, trazendo um tom de invencibilidade dessas bactérias para população em geral, mas é um termo tecnicamente errado para se referir às bactérias multirresistentes.
Infecções hospitalares são causas importantes de morbidade e mortalidade no Brasil, sendo um dos problemas de saúde pública do país. A infecção adquirida após a chegada do paciente a unidade hospitalar pode se manifestar durante a internação ou após a alta. Uma das bactérias super-resistentes mais conhecidas em ambientes hospitalares é a Klebsiella pneumoniae, atingindo principalmente crianças, idosos e pessoas com o sistema imune debilitado. A infecção pela KPC tem cura, mas são poucos antibióticos capazes de sensibilizar este microrganismo, sendo fármacos pertencentes as classes de carbapenêmicos e administrados de forma intravenosa.
Enzimas com grande potencial de degradação a carbapenêmicos são as carbapenemases, beta-lactamases, que possuem grande destaque na evolução da resistência a antibióticos carbapenêmicos, como penicilinas, cefalosporinas, cefamicinas e carbapenemas. Essas enzimas são produzidas por bacilos gram-negativos, geralmente por enterobactérias (Klebsiella, E. coli, Enterobacter, etc.) e bactérias não-fermentadoras (Pseudomonas aerugionosa e Acinetobacter baumannii).
Em modo geral, atualmente, as carbapenemases KPC e NDM são os principais problemas relacionados às infecções hospitalares por bacilos gram-negativos. As bactérias multirresistentes são dividias em quatro classes (A, B, C e D).
Em laboratórios clínicos as amostras utilizadas para os exames iniciais de detecção das enterobactérias são swab retal, fezes ou outros materiais biológicos, sendo inoculadas em meio líquido, com inserção de discos de antibióticos ou a utilização do cultivo em ágar. Quando positivam, são encaminhados para setores de PCR, para diferenciação, sendo um teste que requer alguns dias para seu resultado, além da estrutura e equipamentos dedicados.
Devido à urgência de tratamento e controle do avanço das infecções, a Serion Brasil fornece aos seus clientes a utilização do teste imunocromatográfico, com ganhos de até quatro dias no diagnóstico, sendo altamente específico e sensível, com estudos comprovando suas ótimas correlações com os exames de PCR.
Trata-se da linha Resist, da marca CorisBio Concept, no qual há captura do antígeno a partir de uma pequena suspensão bacteriana de culturas puras, hemoculturas positivas ou amostras de swab retais cultivadas em meio líquido, através de uma membrana de nitrocelulose com anticorpos específicos ligados a nanopartículas de ouro coloidal. Os resultados saem em 15 minutos, podendo positivar a partir do primeiro minuto de reação, desta forma analisando de forma qualitativa as diferentes classes de carbapenemases, com 100% de sensibilidade e especificidade.
A linha está disponível para detecção individual ou para o painel completo das carbapenemases mais abrangentes, entrando como exame intermediário, acelerando o resultado e o tratamento médico do paciente. Na tabela abaixo, todas as linhas Resist comercializadas pela Serion Brasil:
Mais informações:
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