A estrutura da Fepe foi reformada e ampliada. Com isso, a instituição parceira do Governo do Estado aumenta a capacidade de realização de exames e começa a fazer a triagem neonatal para detecção de doenças raras
O laboratório da Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional (Fepe), único responsável pelos testes do pezinho do Estado, passa a contar com uma estrutura maior para suas atividades. Com as obras de reforma e ampliação entregues, a instituição aumenta a capacidade de realização de exames, incluindo o teste da mãezinha e também começa a fazer a triagem neonatal para detecção de doenças raras.
Com a nova estrutura, a Fepe se torna a primeira do país em volume de exames. “A Fepe realiza suas funções com excelência há muitos anos e sempre foi uma grande parceira do Estado. A ampliação vai permitir qualificar ainda mais o importante trabalho desenvolvido aqui”, disse o superintendente de Atenção à Saúde, Juliano Gevaerd.
“Nossa parceria com o Governo é a favor da saúde dos paranaenses. São mais de 15 mil exames do pezinho realizados todos os meses para o Paraná. Isso corresponde a 100% da demanda do Estado”, explicou o presidente da Fepe, Fabio Marcassa. Além do Paraná, a instituição também atende Santa Catarina com, em média, 8 mil exames mensais.
O teste do pezinho é a única forma de detectar determinadas doenças raras, genéticas e hereditárias, como fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita (HAC) e deficiência de biotinidase. Para que haja maior eficácia, o exame precisa ser feito nas primeiras 48 horas de vida e é obrigatório para todos os nascimentos, sejam na rede pública ou privada.
A partir de agora, laboratório também poderá ampliar a quantidade de testes da mãezinha, que faz parte do conjunto de ações voltadas à atenção e cuidado da gestante e da criança durante o primeiro ano de vida por meio da Rede Mãe Paranaense. O exame é realizado no primeiro trimestre da gravidez e serve para diagnosticar precocemente as hemoglobinopatias, como doença falciforme e a talassemia major.
A estrutura maior e melhor abre portas para o projeto-piloto da triagem neonatal de doenças raras – que amplia de seis para 15 doenças pesquisadas nos recém-nascidos. O exame passará a ser oferecido a partir do próximo ano para Curitiba e região metropolitana, inicialmente. “Estamos nos planejando para o futuro. E podemos fazer isso graças ao apoio do Estado que sempre acreditou na instituição e na qualidade dos serviços prestados à população”, reforça Marcassa.