Desde 2012 funciona no Brasil a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG), sistema de identificação do DNA de indivíduos condenados por crimes hediondos, como homicídios e estupros. Esse sistema amplia, em número e em qualidade, a identificação dos suspeitos que anteriormente era realizada apenas através de impressões digitais e fotografia.
A fim de realizar a extração do DNA que será adicionado ao banco de dados da rede integrada, a polícia civil conta com o equipamento EZ1 Advanced XL da empresa alemã QIAGEN. Este equipamento está presente em todas as polícias civis do país que possuem o CODIS (atualmente 17 polícias em um total de 26) e é capaz de realizar extração de até 14 amostras em 16 minutos. A capacidade deste equipamento em realizar a extração em tão pouco tempo é essencial para que a análise posterior de comparação entre os DNAs do agressor e dos suspeitos seja realizada em tempo hábil a fim de identificar e dar voz de prisão ao agressor.
Desde sua criação a RIBPG têm se mostrado bastante efetiva na solução de casos de estupro acontecidos há anos pela comparação entre o DNA previamente catalogado e o DNA do agressor. Casos como o de dois estupros realizados há dois anos no Distrito Federal foram solucionados a partir da RIBPG e com a eficiência de equipamentos com alta tecnologia.
Assista a reportagem e entenda melhor como funciona a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos e a importância das ciência forenses combinada com equipamentos de alta tecnologia para a resolução dos casos de violência sexual no Brasil.