Em meu último texto, falei sobre a necessidade de mudar, inovar, buscar desafios. Com a chegada do novo ano, essa necessidade se faz ainda mais presente, já que existe a possiblidade de fazer diferente.
Numa empresa, o início de um novo ano, seja ela pequena, média ou grande, é o momento de finalizar (ou iniciar, para algumas) o tão falado Planejamento Estratégico. Esse momento é importante, pois a empresa tem a possiblidade de elaborar suas metas ou revê-las para alcançar seus objetivos. Aquelas que ainda não têm, recomendo que o façam, do contrário, esse será mais um ano de “não saber aonde se está e para onde se quer ir”. Vi isso acontecer muito no ano passado e infelizmente algumas empresas passaram por situações bem difíceis.
Uma forma de se fazer um Planejamento Estratégico é utilizar a Matriz SWOT (tão conhecida do mundo Administrativo). Nela, a empresa faz sua análise baseada nas suas Forças, Fraquezas, Ameaças e Oportunidades. Outra ferramenta interessante é o BSC (Balanced Score Card) que elenca quatro áreas essenciais para se buscar a excelência. Existem inúmeras formas e empresas especializadas para fazer esse tipo de trabalho. Não é minha intenção aprofundar esse assunto, já que meu foco são as pessoas.
E falando em pessoas, você (Empresário, Gestor, Líder) já se perguntou por que seus colaboradores continuam trabalhando na sua empresa? Se você tivesse que os auxiliar a fazer um Planejamento Estratégico Pessoal, saberia como fazer ou por onde começar? Muitas empresas se preocupam em medir o desempenho das suas equipes, contudo, esquecem de fazer uma das etapas que considero a mais importante: Plano de Desenvolvimento Individual (PDI). Esquecer de elaborar um PDI é como limpar a casa e jogar o lixo para embaixo do tapete. É levantar uma série de expectativas e não fazer nada com isso. É como aplicar uma Pesquisa de Clima Interno e não trabalhar nenhuma ação para resolver ou melhorar os pontos abordados.
Um PDI também pode ser entendido, a grosso modo, como um Planejamento Estratégico Pessoal. Nele, cada colaborador explicita seus desejos com relação à carreira, as expectativas que tem com relação à empresa e o que pode fazer para alcançar suas metas e objetivos. É importante entender que fazer um PDI ou um PEP não é para intimidar a empresa ou força-la a ajudar o colaborador. Na verdade, é uma oportunidade para ambos alinharem seus pontos em comum e traçarem uma estratégia. É a expressão máxima do trabalho em time ou da equipe de alta performance. Considero importante também lembrar que é papel da empresa ajudar para que esse PDI seja concretizado, seja através de treinamentos específicos, encontros em formatos de coaching ou mentoria.
Na minha vida profissional, vi muitas empresas deixarem esse assunto de lado e depois amargarem um Turnover e Absenteísmos altos. Quando o colaborador não enxerga que é valorizado pela empresa, ela vai em busca de outra oportunidade. E nesse sentido, não existe crise ou falta de oportunidade. Quando se deseja realmente uma nova oportunidade, não existem obstáculos.
Dizem que se conselho fosse bom, não de dava, se vendia. Todavia, se eu puder dar um conselho a você (empresário, gestor, líder) pense nesse assunto sem ideias preconcebidas e no quanto ele pode agregar valor à sua empresa e a seus Colaboradores. Posso garantir que os resultados dessa iniciativa aparecerão num curto período de tempo e serão efetivos para o sucesso da sua empresa.