Lançamento é da BD, que reforça sua participação no segmento de produtos para procedimentos cirúrgicos e cateteres
Os hospitais e laboratórios agora contam com uma nova opção de antisséptico para procedimentos cirúrgicos e vasculares: o ChloraPrep™, produto pronto para uso que combina o princípio ativo e concentração ideias para antissepsia – gluconato de clorexidina a 2% e álcool isopropílico a 70% – com um aplicador de fácil utilização, oferecendo mais segurança para os pacientes e praticidade para os profissionais da saúde.
A eficácia da antissepsia depende de 3 fatores: princípio ativo utilizado, a concentração e o método de aplicação. O ChloraPrep™, foi desenvolvido para atender esses pré-requisitos, oferecendo um processo mais prático e padronizado, elevando a eficácia do procedimento de antissepsia e oferecendo mais segurança para os pacientes. Seu sistema tudo em um reduz o número de etapas e materiais necessários para realização da antissepsia, sua composição e concentração reduzem a carga microbiana da pele com atividade microbiana persistente, sua esponja estéril garante que a quantidade correta de solução e princípios ativos estejam em contato com a pele pelo tempo de aplicação recomendado sem desperdícios e seu design facilita a técnica de aplicação “vai e vem” com superioridade comprovada.
A prática correta da antissepsia da pele antes da realização de procedimentos invasivos reduz a carga microbiana transitória e residente, minimizando os riscos de infecção de sítio cirúrgico (ISC) e de corrente sanguínea (ICS). Tais riscos, além de onerar as instituições de saúde, expõe os pacientes a tratamentos mais extensos, elevando não só o seu nível de sofrimento, bem como de seus familiares.
Apesar dos avanços que o Brasil já fez em salas cirúrgicas e nas técnicas assépticas, o processo de antissepsia ainda é complexo e não evolui há muitos anos: ainda se utiliza diversos produtos em várias etapas, o que impacta não só no tempo, mas principalmente na eficácia. Atualmente, os antissépticos usados são o iodopovidona (PVPI), clorexidina aquosa e clorexidina alcoólica (0,5%) em almotolia. A problemática destas dessas soluções é que possuem baixa ação residual, não são eficazes na presença de sangue (PVPI), além de não seguirem a concentração proposta pelos principais guidelines internacionais (clorexidina a 2%). No caso da aquosa, não há a ação residual de ação imediata, e sua apresentação – em almotolia – está propensa a contaminação devido a múltipla utilização, bem como o desperdício de produto. Outra prática antiga, que ainda é usada, é a degermação, em que sabão utilizado pode neutralizar a ação da clorexidina alcoólica, caso a pele ainda esteja úmida. A prática era recomendada devido a qualidade dos antissépticos existentes no mercado (na época só havia PVPI), então era necessário criar mais uma “barreira” para os micro-organismos.
A importância da antissepsia no Brasil
Segundo a BD, estima-se que no Brasil o número de procedimentos cirúrgicos onde a clorexidina alcóolica pode ser utilizada é de aproximadamente 7,5MM, bem como há 142MM de cateteres, centrais e períféricos onde ChloraPrepTM poderia ser utilizado para inserção e manutenção desses acessos. “Nosso produto vem para atender uma demanda crescente no país, além tornar o processo antissepsia muito mais rápido e eficaz contra infecções hospitalares, pois segue diretrizes internacionais de segurança”, ressalta Milene da Costa Aguiar – Product Manager da área de Medication and Procedural Solutions da BD.
Apesar de números altos, os índices de infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) são preocupantes – segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada ano, aproximadamente 14% dos pacientes internados no Brasil contraem algum tipo de infecção hospitalar, e cerca 100 mil pessoas morrem em decorrência das infecções, de acordo com a Anbio (Associação Nacional de Biossegurança). “Além de intensificar o sofrimento dos pacientes e seus familiares, as infecções de uma forma geral elevam consideravelmente os custos dos hospitais e operadoras de saúde que, atualmente, estão operando no limite de sua capacidade financeira”, ressalta Milene.
Há um ano, a Anvisa lançou o Programa Nacional de Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), com metas específicas para serem atingidas até 2020. No documento, a agência reconheceu as IRAS como “grave problema de saúde pública”, pois são os eventos adversos mais frequentes associados ao sistema de saúde.
A infecção de corrente sanguínea em pacientes em uso de cateter venoso central é um tipo comum de IRAS. A taxa de mortalidade de infecções no sangue chega a 40%, e 70% dos casos estão ligados ao uso de cateter venoso central, de acordo com o SCOPE, estudo realizado com 2.563 pacientes de 16 hospitais brasileiros. Segundo a Anvisa, as infecções do sítio cirúrgico (ISC) são as complicações mais comuns decorrentes do ato cirúrgico, que ocorrem no pós-operatório em cerca de 3 a 20% dos procedimentos realizados, tendo um impacto significativo na morbidade e mortalidade do paciente.
O lançamento do ChloraPrepTM no Brasil marca a participação mais ativa da BD no mercado de prevenção das infecções, após a aquisição da CareFusion, empresa líder em soluções para a segurança de pacientes em ambientes hospitalares, e reforça seu portfólio de dispositivos que oferecem segurança não só para os profissionais de saúde, mas também para o paciente, além da eficiência dos serviços médicos. “A tecnologia do produto, que já existe há 15 anos nos Estados Unidos, também otimiza os resultados, pois evita o retrabalho e previne o custo adicional da infecção” finaliza Milene.