A Cerus Corporation e seu parceiro de distribuição, o Grupo CEI (Brasil), anunciaram recentemente a doação de kits de inativação de patógenos Intercept para plaquetas e plasma ao Hemorio e hemocentro do Rio de Janeiro indicado para emergências durante os jogos olímpicos de verão.
Esta esta doação tem como objetivo auxiliar na demanda de transfusão de plasma e plaquetas, preparando para emergências durante os jogos olímpicos.“Como escolhido para fornecer produtos sanguíneos em caso de emergências durante as olimpíadas, fornecer hemocomponentes com inativação de patógenos é uma parte importante do nosso plano de preparação. Entretanto, devido a limitações financeiras, não é possível implementar comercialmente a tecnologia antes dos jogos olímpicos”, disse o Dr. Luiz Amorim, diretor geral do Hemorio. “Agradecemos à Cerus e ao Grupo CEI por esta doação, permitindo que nos preparássemos mais rapidamente com o Intercept. Ela não apenas nos fornecerá uma camada adicional de segurança para proteger pacientes contra zika vírus, dengue, e chikungunya, que podem estar presentes nos sangues dos doadores, mas também acreditamos que, a longo prazo, esse sistema trará uma redução de custos ao Hemorio”.
“A missão da Cerus é melhorar o padrão de cuidados com os hemocomponentes transfundidos mundialmente e permitir que os clientes façam todo o possível para distribuir com segurança e eficiência os produtos sanguíneos aos pacientes”, disse Obi Greenman, presidente e chefe executivo da Cerus. “Esta doação ajudará os brasileiros a se protegerem contra patógenos transmitidos pelo sangue e fornecerá uma proteção adicional aos atletas olímpicos, às suas famílias e aos fãs que viajarão para o Rio em agosto para os jogos olímpicos”.
O Sistema Sanguíneo Intercept para plaquetas e plasma é o único sistema de inativação de patógenos que recebeu autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser comercializado no Brasil. Além dessa doação ao Hemorio, o Intercept está no processo de ser comercializado em outros hemocentros no Brasil. Mais de 3,7 milhões de sangues totais e aféreses são coletados anualmente no Brasil em diversos hemocentros públicos e privados.
“O Grupo CEI tem muito orgulho de participar da introdução ao Sistema Sanguíneo Intercept, levando a transfusão de sangue a um novo patamar de segurança no Brasil”, disse Paulo Pacheco, presidente do Grupo CEI e presidente da Confederação Brasileira de Golfe.
O Sistema Sanguíneo Intercept, aprovado na Europa em 2002 e nos Estados Unidos em 2014, foi criado para aumentar a segurança de hemocomponentes doados através da inativação de uma ampla variedade de vírus com e sem envelope, bactérias gram-positivas e gram-negativas, espiroquetas e parasitas, além de glóbulos brancos possivelmente nocivos presentes no sangue do doador. O Intercept é composto por conjuntos de processamento de plaqueta e plasma de uso único e um equipamento de iluminação ultravioleta (UVA) para a preparação ex vivo e o armazenamento de derivados de sangue total com inativação de patógenos ou componentes de plasmaférese ou aférese de plaquetas. A segurança e a eficiência das plaquetas e do plasma tratados com o Sistema Sanguíneo Intercept têm sido extensivamente avaliadas em estudos clínicos, monitorados e comprovadamente seguros no uso rotineiro através de programas de hemovigilância de mais de 500.000 componentes de plaquetas e plasma processados com o Intercept.