Influenza, comumente conhecida como gripe, é uma doença viral febril, aguda, geralmente benigna e autolimitada. Frequentemente é caracterizada por início abrupto dos sintomas, que são predominantemente sistêmicos, incluindo febre, calafrios, tremores, dor de cabeça, mialgia e anorexia, assim como sintomas respiratórios com tosse seca, dor de garganta e coriza. A infecção geralmente dura 1 semana e com os sintomas sistêmicos persistindo por alguns dias, sendo a febre o mais importante.
Os vírus influenza são transmitidos facilmente por aerossóis produzidos por pessoas infectadas ao tossir ou espirrar. Existem 3 tipos de vírus influenza: A, B e C. O vírus influenza C causa apenas infecções respiratórias brandas, não possui impacto na saúde pública e não está relacionado com epidemias. O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias. Os vírus influenza A são ainda classificados em subtipos de acordo com as proteínas de superfície, hemaglutinina (HA ou H) e neuraminidase (NA ou N). Dentre os subtipos de vírus influenza A, os subtipos A (H1N1) e A (H3N2) circulam atualmente em humanos. Alguns vírus influenza A de origem aviária também podem infectar humanos causando doença grave, como no caso do A (H7N9).
Algumas pessoas, como idosos, crianças novas, gestantes e pessoas com alguma comorbidade possuem um risco maior de desenvolver complicações devido à influenza. A vacinação é a intervenção mais importante na redução do impacto da influenza1.
Diagnóstico Laboratorial da Influenza A (H1N1 e H3N2)
O diagnóstico laboratorial da infecção pelo vírus Influenza A (H1N1 e H3N2) é fundamental para a abordagem terapêutica individual e para as medidas de controle coletivas, e exames laboratoriais inespecíficos pouco auxiliam o diagnóstico. A fase de maior transmissibilidade da doença engloba o período entre um dia antes do início dos sintomas até o sétimo dia de evolução, devendo-se coletar as amostras respiratórias preferencialmente no início do quadro.
As amostras respiratórias preferenciais são: swab ou aspirado nasofaríngeo/lavado ou aspirado nasal; alternativamente combinação do swab nasal com swab de orofaringe; aspirado traqueal em pacientes intubados2.
Portanto, a confirmação laboratorial de Influenza é importante para medidas de controle da infecção e para otimizar o tratamento. Além disso, o diagnóstico específico pode limitar o uso indiscriminado de antibióticos3.
Pensando nisso, a ECO Diagnóstica acaba de desenvolver em parceria com pesquisadores sul coreanos, o Multi Influenza A/B ECO Teste.
Primeiro teste rápido do mercado mundial a diferenciar os vírus do tipo A e B e os subtipos H1N1 epidêmico e H3N2 sazonal em um só teste.
O teste já possui registo na ANVISA (MS Reg. 80954880026 ) e está somente aguardando a publicação do novo dossiê técnico ser publicado.
Fontes:
1. http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/svs/influenza. Acesso em 13/07/2017.
2. http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/1874/diagnostico_laboratorial_de_influenza_a_h1n1_livre.htm. Acesso em 13/07/2017.
3. Kamps BS, Hoffmann C, Preiser W. Influenza report2006. Flying Publisher. Disponível em http://www.influenzareport.com/.