Com o intuito de assegurar a autonomia de suas decisões, a Comissão de Ética da Abimed (Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde) passou a atuar com independência em relação à Diretoria Executiva, Conselho de Administração e demais cargos administrativos da entidade. A medida começou a vigorar a partir de 04 de março de 2016, quando foi aprovado em Assembleia Geral o novo Estatuto Social da Associação. Em seguida, em 24 de maio, foi aprovado o Regimento Interno que regulamenta as competências e escopo de atuação da Comissão, atualmente integrada por cinco membros com mandato de dois anos. Entre as mudanças estabelecidas no documento está também a possibilidade de o comitê aplicar sanções às empresas em caso de infração. Conforme a gravidade da ocorrência, as penalidades podem variar entre advertência, suspensão ou exclusão da empresa do quadro associativo da Abimed.
“Perder o direito de ser associado de uma entidade idônea como a Abimed começa a ter impacto também nos negócios. É cada vez mais frequente que fontes pagadoras privadas, como hospitais e planos de saúde, queiram saber dos fornecedores qual é o Código de Conduta que ele segue”, explica Felipe Kietzmann, presidente da Comissão.
Para assegurar um padrão de integridade comum a todas as empresas associadas da Abimed, a Comissão deverá iniciar um processo de avaliação da idoneidade das empresas postulantes. Em relação a estas, a Comissão de Ética passará a opinar antes do Conselho de Administração e baseará seu parecer em pesquisa reputacional prévia.
Integrada por 190 empresas do setor médico-hospitalar, a Abimed foi pioneira ao lançar, em 2006, o primeiro Código de Conduta da área da Saúde no país. O Código foi revisto e atualizado periodicamente e está em sua quarta edição. A adesão ao documento é pré-requisito para as empresas fazerem parte da entidade.